Economia brasileira cresce 0,8% no 3º trimestre e 1,3% em um ano

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8% na passagem do 2º para o 3º trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal. Em relação ao 3º trimestre de 2017, o crescimento foi de 1,3%. No acumulado nos quatro trimestres terminados no 3º trimestre de 2018, o PIB subiu 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado do ano, o PIB Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil cresceu 1,1%, em relação a igual período de 2017. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2018 alcançou R$ 1,716 trilhão, sendo R$ 1,464 trilhão do Valor Adicionado a preços básicos e R$ 252,2 bilhões dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. A taxa de investimento foi de 16,9% e a taxa de poupança foi de 14,9%.

 

Por segmento

Em relação ao trimestre anterior, a Agropecuária registrou crescimento de 0,7%, a Indústria teve variação positiva de 0,4% e os Serviços aumentaram em 0,5%. Entre as atividades industriais, houve alta de 0,8% nas Indústrias de transformação. Tanto as Indústrias extrativas quanto a Construção tiveram variação positiva de 0,7%. A única queda foi de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,1%).

Comparado a igual período de 2017, a Agropecuária cresceu 2,5% em relação a igual período do ano anterior. Este resultado pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento e ganho de produtividade do café (26,6%) e algodão herbáceo (28,4%). A Indústria teve variação positiva de 0,8%. As Indústrias de transformação cresceram 1,6%. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo aumento da fabricação de veículos; de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; de celulose e papel; máquinas e equipamentos; indústria farmacêutica e produtos de metal. As Indústrias extrativas se expandiram em 0,7% em relação ao terceiro trimestre de 2017, puxadas pela alta na extração de minérios ferrosos. A atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, por sua vez, teve variação positiva de 0,5%. Já a Construção teve queda (-1,0%), sendo a 18ª redução consecutiva nessa comparação.

As atividades da Indústria com resultado positivo no acumulado do ano foram Indústrias de transformação (2,3%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,5%). Indústrias extrativas tiveram variação nula e apenas a Construção (-2,6%) recuou.

Nos Serviços houve crescimento em Atividades imobiliárias (3,0%); Comércio (2,8%); Transporte, armazenagem e correio (2,3%); Outras atividades de serviços (0,9%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (0,3%). O único resultado negativo foi de Informação e comunicação (-0,4).

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