Burocracia é uma das maiores vilãs da economia

 Burocracia é uma das maiores vilãs da economia

A burocracia no Brasil é uma das principais vilãs da economia país, reduzindo os investimentos, prejudicando empreendimentos e impulsionando os competidores internacionais. No caso da construção, uma pesquisa realizada com empresas de diferentes estados demonstrou que um empreendimento com alto grau de eficiência pode atrasar dezessete (17) meses por causa dos gargalos, já em uma obra ineficiente esse atraso pode chegar a sete (07) anos. Isso resulta na perda de tempo, elevação de custos e uma ampliação da insegurança jurídica que pode desacelerar o mercado. 17 meses a sete anos de atraso. Este é o tempo médio que um empreendimento da indústria da construção – dependendo do seu grau de eficiência – pode sofrer de demora em seu cronograma devido a entraves provocados pela excessiva burocracia no país. Essa avaliação é o resultado preliminar de um estudo feito CBIC, ABRAINC e o Comitê de Produtividade e Competitividade e apresentado pelo vice-presidente da Booz & Company (empresa responsável pelo projeto), Luiz Vieira, durante no 85º Encontro Nacional da Indústria da Construção, realizado no período de 2 a 4 de outubro, em Fortaleza.

Sobre os impactos gerados pela burocracia na atividade da construção, o estudo da Booz identificou ainda que os gargalos burocráticos estão disseminados ao longo de toda a cadeia produtiva. Além de afetarem os prazos de início, execução e entrega dos empreendimentos, esses entraves trazem impactos diretos e indiretos nos custos e acarretam em elevada insegurança jurídica para o ambiente de negócios.

O painel foi mediado pela jornalista Mara Luquet (Rede Globo e CBN), e contou ainda com as participações do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Simão; do vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal , José Urbando Duarte; do presidente da MRV Engenharia, Rubens Menin; do diretor secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira; e do presidente do Grupo Gerdau e do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo, Jorge Gerdau.

Mais informações sobre o encontro no site www.enic.org.br.

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