Bradesco investe no crédito imobiliário

 Bradesco investe no crédito imobiliário

Mesmo com o cenário adverso, 2015 foi o melhor ano para o Bradesco no crédito imobiliário. O Banco apostou no segmento, mantendo um portfólio amplo para a construção, desde o financiamento à produção até o repasse para o mutuário final. “Queremos ser reconhecidos como um banco do setor. Temos vontade e recursos disponíveis para continuar avançando”, afirmou o diretor regional do Bradesco no Rio Grande do Sul, Altair Naumann, durante reunião-almoço do Sinduscon-RS, realizada no dia 14 de dezembro. O presidente do Sindicato, Ricardo Antunes Sessegolo, afirmou que o sucesso na intenção da instituição financeira se refletirá de forma positiva na atividade, que se preocupa com a queda elevada da captação da poupança e com as dificuldades que vêm sendo enfrentadas pela Caixa, historicamente principal agente do mercado.
O gerente do departamento de Empréstimo e Financiamentos do Bradesco, Osmar Martinez, informou que a busca de fontes alternativas como Cédula de Crédito Imobiliário (CCI), Letra Hipotecária (LH), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI) tem sido uma constante. Sob este aspecto, alertou para a importância do acompanhamento e posicionamento quanto às discussões sobre a revisão da tributação de diversas aplicações negociadas no mercado financeiro como a LCI. Esta tem sido uma importante fonte de recursos, atingindo uma captação em setembro deste ano de R$ 184,1 bilhões.
Durante o evento, o dirigente Sessegolo solicitou aos convidados um estudo de um novo produto, com vistas ao financiamento de índices construtivos adquiridos por meio de leilões em Porto Alegre. Martinez informou que o Banco já atua nesta modalidade e que poderia pensar num parcelamento dos índices em até 12 vezes, hipótese compatível com o tempo de maturação de um produto imobiliário. Finalizou a reunião, afirmando que o Bradesco tem interesse em assumir o repasse de outros bancos, mantendo as mesmas condições. “Estamos disponíveis para analisar caso a caso”, concluiu.

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